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Sulsa Ozobra: 20 dias longe de tudo e de todos




Recebeu-nos na sua casa e logo levou-nos ao seu canto preferido. O lugar em que Sulsa Ozobra passa grande parte do seu tempo desde que voltou do Japão a 21 de Março.
Sulsa esteve a estudar naquele país, um dos primeiros a registar infecções pelo Coronavirus e teve a sorte de regressar para casa, um dia antes do governo japonês fechar-se para o mundo.
Conta que decidiu por conta própria manter-se em quarentena para proteger a família e a população, afinal, não sabia se tinha ou não a infecção. Nos dias de isolamento, Sulsa passava o tempo todo na varanda fazendo leituras ou pesquisas na internet, ao mesmo tempo que fala com amigos e familiares usando as tecnologias de comunicação e informação.
Logo pela manhã, Sulsa faz exercícios físicos dentro do quintal, um banho e gargarejo com água e limão. Toma chá de limão, pelo menos 3 vezes por dia.
Ozobra que passou os últimos 2 anos longe da família, mesmo estando em casa, ainda não pode abraçar os filhos, uma vez que uma das recomendações da OMS é evitar o contacto ou a aproximação física entre as pessoas. Até aqui, a troca de carinhos com os filhos não passa de um sorriso, uma conversa, mas cada um distante do outro.
No Japão, Ozobra esteve a fazer mestrado em saúde animal e talvez por isso prefere não olhar para o lado negativo da pandemia uma vez que prefere tirar lições de higiene e alimentação saudável que a pandemia veio mostrar e defende que mesmo depois de declarado a eliminação da doença, vai praticar tais hábitos em casa.
Depois de cumprir os 14 dias de quarentena, Sulsa Ozobra não apresentou nenhum. Sintoma da doença e teve alta. Mas ainda assim, decidiu ficar isolado por mais alguns dias para ter certeza que se estiver infectado, não vai contaminar a ninguém.

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